Projecto a crescer nas cidades de Torres Novas e do Fundão, com grupos de alunos do 11º e 12º anos.

Partimos do universo do espectáculo "Dos Joelhos para Baixo" para uma investigação poética e crítica sobre os lugares-cidade: identificar questões, procurar e (re)criar narrativas em esquinas, interrogar os cidadãos e o seu papel, pensar a comunidade e as suas relações com o espaço urbano, através dos rituais, das histórias, dos vestígios.

Jogar, caminhar e cartografar, são as linhas que norteam a nossa prática. Regularmente são lançadas propostas de pesquisa e acção ao grupo, à procura de perspectivas sobre a cidade e das formas de apropriação dela. Porquê e como irromper no quotidiano e no destino da mesma?




quinta-feira, 22 de julho de 2010

terça-feira, 13 de abril de 2010

terça-feira, 6 de abril de 2010

blocos de páscoa

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hoje encontrei estas pedras numa caldeira de árvore no Largo de Salvador:


Torres Novas, Ni - 2010.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sr. João Lopes, carteiro da cidade há 34 anos




Numa sexta feira de manhã fomos passear e entregar cartas com o Sr. João Lopes.
Apesar de uma suposta obsolescência do formato, ainda entrega cerca de 700 cartas por dia. (contas, queixam-se os destinatários.). Só no Natal tudo muda. O carteiro traz postais, notícias e desejos de boas festas.
Estamos numa cidade pequena e o Sr. Lopes é conhecido por todos. Faz o mesmo giro há já alguns anos mas já andou pelas aldeias, de bicicleta e de mota. Gosta de ser carteiro. Anda 11 km de dia e não lhe doem as costas. Só teve um problema de saúde uma vez, um cão que lhe mordeu a perna. Diz que os cães não gostam dos carteiros por causa do saco enorme que carregam.

Acompanhou a vida da correspondência e, através dela a evolução da cidade, desde Maio de 1974. As cartas que se trocavam intensamente depois do 25 de Abril, a instalação da luz e da água na cidade e nas aldeias (e logo o aumento das contas), a descida de volume de correio com a internet e quem é que já faz tudo através dela ou não, o abandono de algumas casas e a construção de outras, a mudança da sra. Joana em 1981 e a partida da D. Maria uns anos mais tarde.

Cada carteiro recebe um molho de correspondência que organiza num giro próprio. As cartas vêm em camadas e vão-se revelando umas a seguir às outras.
No local da distribuição descobrimos prateleiras e divisórias que são um outro mapa/outra forma de organização da informação-cidade. As ruas e os números das casas, dispoêm-se consoante o percurso. Com o dedo podemos acompanhar o giro de cada carteiro. Sobe a Rua Miguel Arnide, vira para a Nun'Alvares, volta para a Miguel Arnide, vai à praça, mas só a um canto, etc...
Descobrimos também qual o espaço que está reservado às nossas casas. Quem é que recebe mais correio lá na rua.

Disse-nos que adivinha o conteúdo de algumas cartas porque já conhece as pessoas e acompanha algumas das suas histórias a partir do correio que lhes entrega.
Quando lhe perguntámos qual é o seu papel na cidade, respondeu-nos: Ora, guardo segredos!

segunda-feira, 29 de março de 2010

texto reflectivos sobre a Avenida Martins de Azevedo

-trabalhadores, reformados, estudantes, apressados por esta Avenida tudo passa....
-O frio faz-se sentir na cidade e isso nota-se na pele de cada cidadão, cara triste, corpos encolhidos, caras pálidas...
- Aqui o mundo divide-se ao meio através de um simples muro, do meu lado a tecnologia, os automóveis, a sociedade enfurecida pela correria da vida, do outro lado a natureza, o rio, os animais e os seus sons, o jardim, as plantas e harmonia que completa esta Avenida.
- a criançada de mãos dadas passam à minha frente, talvez esteja a ser um pouco como Fernando Pessoa e , esteja na fase da nostalgia de infância perdida, mas o que era pequeno e inocente e pouco sabedor!
- o tempo não passa por mim certamente, ainda hoje foi o meu primeiro dia de escola, acabei de pestanejar! e ja se passaram 12 anos!
- como é que uma vida pode passar tão rápido, sem as pessoas darem por isso?
- o que é o tempo afinal? é uma pergunta que todos fazem sem obterem uma resposta.


Bruno Duque 12ºLHb

segunda-feira, 22 de março de 2010

Nalgumas culturas, se uma pessoa não se perde, não cresce.

terça-feira, 16 de março de 2010